O Campus Barra do Garças teve aprovado o projeto de extensão IFortalece que visa oferecer consultoria e assistência técnica para empreendedores que estejam em zona de risco por conta da vulnerabilidade que entraram e estão sofrendo devido a crise econômica advinda da pandemia da COVID-19.
O Campus possui um núcleo da Ativa Incubadora e a proposta é oferecer consultorias para que a equipe do projeto possa fazer um diagnóstico de cada empreendimento e saber por que problemas estão passando e quais foram os problemas que colocaram aquele negócio em situação de risco.
“Nós vamos elaborar estratégias e planejamentos junto com o empreendedor para que a gente consiga auxiliar ele a se reestabelecer, se estruturar e sair dessa situação. Lançamos também um edital no campus porque queremos fazer uma seleção justa dessas pessoas. Qualquer pessoa que seja empreendedor individual, mesmo que ele não tenha um CNPJ, o micro empreendedor individual, o microempreendedor e o empreendedor de pequeno porte. Esse público é a nossa prioridade. Quanto mais informal, o quanto menor for o negócio dele a gente quer dar uma maior prioridade para ele, porque entendemos que essas pessoas que tem negócios de tamanho menor têm uma dependência maior da renda para subsistência. Os negócios maiores eles vão ter um impacto no crescimento do empreendimento, vai entrar temporariamente em déficit, mas a probabilidade de se manterem é maior. Vamos estabelecer critérios para selecionar empreendedores que estejam em maior risco e vulnerabilidade”, explica o professor Joelias Júnior.
A partir dessa análise, segundo o coordenador do projeto, uma equipe com três pessoas fará um pré-atendimento, entrando em contato com quem estiver na lista de maior vulnerabilidade, para poder checar se aquela empresa se encontra naquele estado.
“Algumas soluções, nós mesmos poderemos auxiliar no nosso ramo de gestão. Outras, que fugirem do nosso atendimento, encaminharemos para a comissão técnica do nosso núcleo incubador. Nós temos ainda a participação dos outros 12 núcleos incubadores da Ativa”, explicou Joelias.
O coordenador do projeto de extensão, Joelias Junior, conta que no caso dos empreendedores individuais, o projeto IFortalece poderá auxiliar comprando alguns insumos necessários para seus produtos ou servićos, como também auxiliá-lo a criar aplicativos em redes sociais para vender e realizar seus atendimentos, conforme cada ramo de atuação. “O nosso desafio é tentar encontrar soluções. A ideia é o empreendedor conseguir se manter e assim que conseguirmos lhe proporcionar uma mínima estabilidade de negócio, poderemos atender um outro empreendimento que estiver precisando de auxilio”, conta.
Ascom/Reitoria/IFMT - Juliana Michaela
